Devaneios de Miss L

Olá Nossos Devanienses!

Hoje vou-te escrever uma carta, mas não vou escrever uma qualquer. Sim, a ti. Não vais ler? Isso é que vamos descobrir no final. Sabes, eu sem ti estou tão bem e, sinceramente não quero ninguém. Tudo que dizias sentir não era real, mas tudo bem. Foi assim que aprendeste a ser. Uma educação de bosta!

Fica onde estás. Ainda não acabei. E essa máscara que tens na mão, ainda bem que caiu. Finalmente. Fui tão cega como uma Ovelha Rotulada da Sociedade. Pensavas que ia ser difícil descobrir os teus planos? Tanta ingenuidade! Eu continuei a jogar o teu jogo para saber até que ponto tu chegavas. Parei e tu ficaste com uma cara de espanto. De rir na tua cara!

Sabes, se eu quisesse, tu voltarias para mim em três tempo, mas... nem para a reciclagem serves. Estou a escrever esta carta e a rir-me de tudo. A minha paciência para ti era tanta que já nem sei onde a coloquei.

Senta-te! Estou a escrever e tu vais lê-la em voz alta. Continua onde estás. Mas é tudo surdo aqui?! Fica onde estás! Não é difícil. Se eu soubesse que eras assim... Silêncio. Estou-me a concentrar na carta. Mas podes baixar o tom de voz? Não estás na casa do teu Pai! Pensas que estás a falar para a tua Irmã? Se não te deram educação, eu não tenho a culpa.

Mas vais continuar a falar? Fazes-me dor de cabeça. Tapem-lhe a boca, por gentileza. Amarrem com um pano sujo que está para aí espalhado pelo chão. Não merece melhor. Tens fome? És das poucas pessoas que não me importo que não se alimente.

Sabes que mais? Vai bugiar!

Beijokitaz